Ditadura Militar Argentina

Ditadura Militar Argentina é a autodenominação da ditadura militar que se instaurou na Argentina, após o golpe de Estado de 28 de junho de 1966, que derrubou o presidente constitucional, o radical Arturo Umberto Illia, dando início a um período de sete anos de governo militar que terminaria com a volta do peronismo ao poder, em 1973.

A intensidade dos conflitos políticos e sociais gerados durante a Ditadura Argentina teve como consequência a grande fuga de cérebros, ocorrida no final dos anos 1960, quando intelectuais e cientistas renomados abandonaram o país, ao mesmo tempo em que disputas entre diversos setores militares produziam golpes internos ao próprio golpe.

Ao longo do período, sucederam-se no poder três ditadores militares: Juan Carlos Onganía (1966-1970), Roberto Marcelo Levingston (1970-1971) e Alejandro Agustín Lanusse (1971-1973).

Acossada pela revolta popular crescente e generalizada, com insurreições (puebladas) explodindo nas cidades - destacando-se o Cordobazo, em Córdoba, e o Rosariazo, em Rosario - a ditadura afinal organizou uma saída eleitoral, com a participação do peronismo (embora impedindo a candidatura de Juan Domingo Perón), em 1973, na qual saiu vencedor precisamente o candidato peronista, Héctor Cámpora, com 49,53 % dos votos; este, por sua vez renunciou para permitir novas eleições livres, as quais Perón venceu, com 62 % dos votos.


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